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CONDEPE lança premiação de Direitos Humanos


Luiz Eduardo Greenhalgh, Maria Railda Silva e Andreza com os prêmios.
Luiz Eduardo Greenhalgh, Maria Railda Silva e Andreza com os prêmios.










Luiz Eduardo Greenhalgh, AMPARAR e Chapelaria receberam o prêmio “Prêmio Estadual dos Direitos Humanos”.

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – CONDEPE lançou o prêmio, previsto pelo Governo do Estado de São Paulo por meio do Decreto Estadual n. 42.613, de 11 de dezembro de 1997, a ser concedido a uma personalidade, uma entidade e uma experiência de ação que tenham impactado pela atuação na defesa, na promoção, na proteção e na garantia dos direitos humanos no Estado de São Paulo.

No dia 11 de dezembro de 2024, em lembrança dos 76 anos da Declaração dos Direitos Humanos, foi realizada a cerimônia de homenagem aos premiados. O evento aconteceu no auditório do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo – IPEM, onde foi entregue a premiação. Na categoria Experiência Social foi premiada a “Chapelaria Social Irmã Alberta” – pelo atendimento digno às pessoas que estão em situação de rua. Teve como representante a coordenadora Andreza do Carmo, da Associação Rede Rua e várias pessoas participantes do projeto. Na categoria Entidade ou Movimento Social foi premiada a “Associação Amparar”, entidade que atua na defesa das pessoas encarceradas e garantia dos seus direitos e acolhimento aos familiares. Maria Railda Silva, representante da entidade, foi acompanhada de vários membros da associação. Por fim, na categoria Personalidade Prêmio Estadual de Direitos Humanos de São Paulo, o premiado foi referência na defesa de presos políticos e várias lideranças de Movimentos Sociais durante a ditadura civil-militar brasileira, dr. Luiz Eduardo Greenhalgh.

Estiveram presentes o presidente CONDEPE, Adilson Raimundo Sousa Santiago, conselheiros e conselheiras, entidades parceiras, representantes do legislativo e várias personalidades que fazem a defesa dos direitos humanos.


Parceria do campo e da cidade traz dignidade!


Cozinha Solidária em Belo Horizonte é exemplo de solidariedade de classe

A cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, vem dando prova de solidariedade com a inauguração, no mês de julho, da Cozinha Solidária da Asmare, Associação de Catadores com mais de 30 anos de trabalho com carroceiros e população em situação de rua. O projeto é realizado em parceria com o MST (Movimento Sem Terra), por meio do Mãos Solidárias que surgiu durante a pandemia e vem se expandindo para vários Estado levando comida de qualidade e sem agrotóxicos para a população carente. A catadora Maria das Graças Marçal, mais conhecida como “dona Geralda”, de 74 anos, e liderança da Asmare, conta que a ideia da cozinha surgiu durante uma atividade da semana do Dia Internacional das Mulheres em diálogo entre mulheres do MST e do MNCR (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis).

“A renda da venda dos materiais recicláveis não tem estabilidade, uma semana o preço tá lá em cima e na outra lá em baixo. É uma maravilha a cozinha, a gente sonha com isso faz muito tempo. Estamos vivendo um sonho aqui.”, declarou Geralda.

“A cozinha veio muito rápido, é muito importante, porque tem muita gente que precisa ainda. Muita gente passando fome ainda”, completa Geralda.

As associações e cooperativas, como a Asmare, vem se consolidando como espaço de inserção ou reinserção da população de rua e catadores. Homens e mulheres, adolescentes, jovens e idosos puderam, a partir da organização coletiva, conquistar o respeito e construir novas possibilidades de assegurar a dignidade perdida. Desta organização surgiram espaços de trabalho, vida e convivência que possibilitaram a criação de modos de vida adequados, singulares e dignos, onde trabalho e moradia são conquistados a partir do esforço coletivo. Vale considerar que se trata de pessoas em grau extremo de vulnerabilidade (moradores de rua, egressos do sistema penitenciário, desempregados de longa duração, usuários de drogas, portadores de deficiências, entre outros). A ASMARE evidencia o resgate da cidadania da população de rua, elaborando propostas coletivas, agregando outras experiências de organizações dos catadores, ampliando parcerias para geração de novos postos de trabalho e traçando políticas públicas de inclusão social.

A cozinha funciona duas vezes por semana e serve a população de rua e os catadores. Depende de doações para servir os alimentos. O projeto recebe doações de insumos, os mais necessários são as carnes, óleo, sal e material de limpeza. Os pontos de doação são no Galpão da Asmare: Av. do Contorno, 10555 (seg a sex: 9h às 17h) e no Armazém do Campo BH: Av. Augusto de Lima, 2136 (seg a sex 9h às 18h / sáb: 8h às 12h).

















Para fazer uma doação via PIX: CNPJ 16.871.907/0001-66 (Centro Milton Freitas de Carvalho)



Edição N° 299 - Novembro / Dezembro de 2024

 
 
 

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